Os preparativos para o eSocial estão mobilizando o mercado de trabalho brasileiro. Estar organizado para oferecer ao mercado um sistema que unifique todas as informações sobre obrigações trabalhistas e fiscais da relação de empregadores e empregados é o principal foco do projeto, que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

Apesar de expectativas para que o eSocial entre em vigor apenas em 2016, muitas empresas vêm se preparando para organizar todas as informações e não perder tempo quando o Sped Social entrar em vigor de fato. É preciso destacar que essa mudança não apenas transforma a área de RH de cada empresa; é também uma mudança cultural nas companhias.

A G.infor Tecnologia em Recursos Humanos vem se preparando desde que o primeiro manual de procedimento foi divulgado para atender à demanda e atualizações da legislação. O diretor da empresa, Gerson Perez de Miranda, destaca que o principal desenvolvimento para essa nova fase foi a adequação do módulo de folha de pagamento aos requisitos do eSocial.

Para atender às adequações, a empresa oferece a solução Folha Fácil, um módulo de folha de pagamento voltado para empresas em geral. A solução visa auxiliar no gerenciamento do departamento pessoal, oferecendo cálculos automáticos, rotina de férias, rotina de rescisões, de folha e rotina anual.

“A via muda de mão: as empresas irão entregar uma base de dados e receberão já devidamente calculado o que deverão pagar de impostos e encargos. No que diz respeito à G.infor, já criamos todos os novos campos com base no manual do eSocial, para que o impacto das mudanças no momento de iniciar o funcionamento não cause nenhum tipo de atraso ao cliente. Atualmente, apenas aguardamos a versão final do governo para efetuar os ajustes finais”, explica.

“Trata-se de um grande desafio para todos. Os órgãos responsáveis terão em mãos um ‘big data’ para administrar, e os empregadores terão de se adequar com muita responsabilidade; já os empregados não sofrerão nenhum impacto. Como sempre digo, o eSocial é um mundo ideal para todos os lados: os funcionários terão informações instantâneas (como FGTS, INSS, aposentadoria e seguro-desemprego), as empresas terão benefícios (no que se refere a desburocratização; porém, antes disso, terão muito trabalho), e o governo, maior arrecadação, organização e informação online, por exemplo”, finaliza.

“Matéria completa no site Profissionais & Negócios, em 26/03/2015